Presidente da ACI faz balanço do Congresso da Federasul

Após participar do 6ª Congresso da Federasul em Caxias do Sul, na sexta e sábado, 4 e 5 de julho, o presidente da ACI, Luiz Oneide Nonemacher fez um balanço aos demais membros da diretoria, repassando, inclusive, as palestras de maior importância para os empresários.

Entre os pontos destacados por Oneide, foi citada a palestra sobre o planejamento estratégico, onde o palestrante começou trabalhando como funcionário e hoje dá assessoria a diversas empresas. Outra questão apresentada é a necessidade das empresas e entidades terem qualidade, onde citou o exemplo da ACI. “Se nós representamos várias empresas, temos de estar sempre melhor. Nosso foco é ‘assessorar’, necessitamos ter qualidade”, destacou Oneide.

Com relação à gestão profissional, Oneide disse que em uma entidade podem acontecer mudanças “em todo o escalão”, e que devem estar “afinados”, sempre no ponto. Por fim, falou da questão de liderança e representatividade, onde é preciso descentralizar a presidência da entidade, onde todos possam falar em nome desta. “É preciso trabalhar para que novas lideranças venham, mas que não esqueçam os antigos, os fundadores, os pioneiros. E não se manter muito tempo na diretoria. Tem que dar espaço para os outros”, acrescentou.

PRESSÃO AO “SIMPLES” – Luiz Oneide comentou ainda que a Federasul resolveu manter a pressão junto ao governo estadual para a volta imediata do Simples Gaúcho. Citada na Carta de Caxias, consta também como motivo para essa pressão a perda de competitividade das micro e pequenas empresas. Outro item da Carta de Caxias é a sustentação das atuais taxas de crescimento da economia do Estado, através de novos investimentos e de parcerias público-privadas para suprir as carências de infra-estrutura existentes. Além disso, o documento aponta medidas na esfera federal, como um maior rigor nos gastos públicos para evitar a volta da inflação e a implementação das reformas tributárias e trabalhistas para estimular a geração de empregos.

De modo geral, Luiz Oneide disse que o Congresso da Federasul deste ano evoluiu com relação aos anteriores. “Antes eram muito voltados ao mercado internacional. Este ano, foi voltado para a gestão das próprias empresas”, explicou. Oneide finalizou falando da necessidade das entidades serem agentes políticos. “Não significa que temos de ser candidatos, mas não podemos dar as costas aos políticos. Precisamos é ter alguém ligado a eles”.