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Diretoria da ACI visitou o Hospital São Luiz Gonzaga

Com o fim de conhecer sua realidade e necessidades, a diretoria da ACI, tendo a frente o presidente José Antônio Flach Werle, visitou quinta-feira no início da tarde o Hospital São Luiz Gonzaga. Os empresários foram recebidos pela diretora/administradora do estabelecimento, Iria Diedrich. A reunião teve lugar na sala de reuniões do Hospital, onde a diretora fez exposição informativa sobre aquela casa de saúde.
Iria deu conhecimento que, embora o Hospital ainda tenha o pesado ônus de uma dívida gigantesca, desde 2008 paga todas as suas despesas, desde o custeio até impostos e obrigações sociais. Com um quadro enxuto de 152 funcionários, o grupo garante atendimento normal para o pleno funcionamento da Casa, que permanece aberto 24 horas por dia, sete dias por semana. Isso implica na adoção de turnos para cada posto de trabalho. O quadro normal de funcionários superava a marca de 200, chegando às vezes em 220 e até mais. A capacidade de internação do Hospital é de 130 leitos e permanece com alto índice de ocupação durante todo o ano. As novidades no Hospital são a Unidade Psiquiátrica, com 12 leitos, para tratamento de dependentes de drogas e álcool e a Casa da Gestante, com 4 leitos, para atender mulheres grávidas que precisam de atendimento especial no período pré-parto.
Iria Diedrich informou que o SUS é o grande cliente do Hospital, correspondendo a 70% de seu movimento. O ambulatório, no que se refere somente ao atendimento pelo SUS, apresenta uma média de 4.679 pacientes/mês. Esse serviço, também chamado de urgência/emergência, custa R$ 100 mil por mês e é coberto integralmente pelas Prefeituras que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde.
Com relação ao passivo antigo do Hospital, em 2007 foram pagos R$ 396 mil e, atualmente, significa o desembolso de R$ 26.690,00 mensais. Esses pagamentos não diminuem a dívida, porque a dívida é tão grande, que a correção mensal supera os pagamentos. Por isso, a dívida aumenta todos os meses. Seria preciso recursos extraordinários para abafar a dívida, a fim de que se possa aproveitar a receita obtida mensalmente com a prestação de serviços, disse a diretora do Hospital.
UTI – Tendo a frente a diretora Iria Diedrich, os diretores da ACI visitaram o Hospital, inclusive o local onde a UTI deverá ser instalada. A adequação dessa área, para UTI, custa R$ 80 mil, segundo a última avaliação, informou a diretora. O Hospital não dispõe desse recurso. Para usar receita própria nesse investimento, o Hospital teria que deixar impago outros compromissos, salientou.
Por outro lado, todos os equipamentos da UTI já foram adquiridos e significa um investimento acima de R$ 500 mil, tudo ainda encaixotado.
O maior desafio é colocar a Unidade de Tratamento Intensivo-UTI em funcionamento, porque o seu custo é alto, havendo grande desequilíbrio entre o que custa e arrecada. Não é um cálculo exato, mas certamente é preciso alocar R$ 50 mil mensais para cobrir o déficit mensal da UTI. O Hospital Santo Ângelo deverá mandar estudo a respeito, de acordo com a experiência do serviço em funcionamento.
Se por uma lado a UTI tem um altíssimo custo, por outro viabiliza o Hospital para a realização de qualquer tipo de cirurgias e também viabiliza a instalação de serviço de hemodiálise, especialidade muito reclamada em São Luiz e na região. O Hospital equipado com UTI também vai interessar os médicos a instalarem-se em São Luiz, o que permitirá contarmos com profissionais de todas as especialidades aqui mesmo.
Na visitação, os diretores da ACI elogiaram a limpeza da Casa e o clima de trabalho organizado em todos os setores. Também foi visitado o último andar do novo pavilhão, que ainda precisa de todas as obras internas, para ser incorporado ao Hospital.

Fonte: Por José Grisolia Filho.